<BODY><BODY> Krisha

Nasci em algum lugar, em um dia qualquer no Paraná. Deram-me o nome de Cristina mas meus amigos me chamam de Krisha ou Cris. Portanto, tanto faz.

Meu signo é touro, por isso sou persistente e adoro desafios, mas nunca me esquecendo dos meus limites.

Vivo cada dia intensamente sem me preocupar com o dia de amanhã, porque como diz a letra de uma música. "você só tem duas chances: uma pra viver e outra pra ser feliz", portanto viverei feliz!

Defeitos? Tenho vários, afinal sou humana e possuirei uma alma infantil eternamente, tenho muito a aprender. Não ter paciência para que as coisas aconteçam, talvez o pior e continuo apanhando por isso. Portanto, se não quiser que seja hoje melhor não propor. Não conseguir realizar algo de imediato torna-se um grande desafio, vou a luta! Essa sou eu! Ah! Teimosa, muito teimosa.


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sexta-feira, abril 29, 2005


Sou do tempo...

Do tempo em que se lutava por ideais. Em que se acreditava no nosso país e se lutava por ele. Da ditadura militar, onde nada se podia falar ou pensar. Diretas Já! Anistia Ampla, Geral e Irrestrita! Dos caras pintadas, talvez a última juventude atuante do Brasil.

Sou do tempo em que encontrávamos os amigos em bares da moda só pra conversar e não pra encher a cara. Do tempo das matines aos domingos, aonde íamos só pra ver aquele menino bonito, já que o filme sempre era uma droga mesmo! Tempo que se sentava na pracinha nos domingos quentes só pra ver a vida passar. Que existiam casinhas brancas com varandas, onde se podia sonhar no começo da noite olhando as estrelas e fazendo pedidos as milhares que riscavam o céu. Do tempo que existiam estrelas no céu, árvores nas ruas, pássaros no céu.

Onde se trabalhava só pra comer e os luxos eram poucos. Notícias chegavam com o vento e não numa tela fria. Tempo que se escrevia cartas e se esperava ansiosamente pela resposta por semanas. Tempo que se andava em bandos, mas espalhando alegria e não terror. Do tempo da serenata. Bombom Sonho de Valsa, Do tempo em que banho de chuva só trazia bem-estar e não gripe. Em que se ouvia Bob Dylan, Janis Joplin, Led Zeppelin e Pink Floyd. Em que se achava o que fazer num estalo, se resolvia e pronto!

Sou do tempo em que criança comia feijão com arroz, salada, carne e legumes, nada de fast food e Macdonald's. Do tempo que laranja, ameixa, uva, goiaba, dava em pé e não em bandeijinhas. Ah! Pular o muro do vizinho pra roubá-las é que dava emoção. Leite vinha da vaca pro copo, não da caixa pro copo. Sou do tempo da Tubaina, Crush e Guaraná.

Sou do tempo em que se sonhava só com aquela boneca do nosso tamanho e que fechava os olhos quando dormia, azuis, muito azuis. Banho de rio em vez de piscina. Pique-pega, andar descalça, subir em árvores, polícia e ladrão, esconde-esconde, cabra cega, roda, amarelinha, boneca de pano, de papel, Suzi com quem se podia brincar de estilista, fazendo vestido sexy pra encantar o Bob, passar o anel, salada de frutas. Hum... quantos beijos roubados.

Das conversas no portão. Do tempo em que se paquerava por meses, pra depois ser pedida em namoro. Não, no meu tempo não se ficava. O bom era aquele lance do olhar, os sorrisos, em que você acha que o menino tímido nunca viria falar com você. Do tempo em que passear de mãos dadas com o seu amor pelas ruas era bom demais. Dos bailes nos clubes, onde sempre um conjunto tocava e a gente ficava ali, sonhando em dançar com a pessoa dos nossos sonhos. Bailes de carnaval e não Trio Elétrico.

Sou do tempo que não volta mais, do tempo das coisas simples, mas de tão simples que eram não existem mais.


Por Krisha às 18:02

quarta-feira, abril 27, 2005


Um amor verdadeiro, uma cabana e nada mais!

Hoje o dia começou assim...

"Hoje eu levantei com sono com vontade de brigar
Eu tô manero pra bater pra revidar provocação
Olhei no espelho meu cabelo e tudo fora do lugar
Vê se não enche não me encosta
Tô bravo que nem leão
E não pise no meu calo que eu te entorno feito água
E te jogo pelo ralo
Hoje você deu azar..."


(Implicante, Ana Carolina)


Mas logo me acalmei e me coloquei a pensar...

Assim que entramos na adolescência e começa a acontecer um rebuliço dentro de nós, começamos uma busca por algo que na verdade não sabemos o que é, como e onde encontrar.

Uma fervura acontece assim que encontramos aquele que juramos ser o grande amor da nossa vida. O nosso primeiro e inesquecível amor. É com ele que colocamos em prática tudo que ensaiamos em frente ao espelho. Com ele aprendemos a beijar, aprendemos a amar e a sofrer.

Um dia esse amor acaba, assim de uma hora pra outra e a gente chega à conclusão de que esse amor não era tão grande assim, mas continua em nossa memória até o fim dos nossos tempos. Ah o nosso primeiro amor!

Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado pra durar...


(Amor de Índio, Beto Guedes)


Os anos se passam, outras pessoas passam em nossa vida. Continuamos jurando ser nossa alma gêmea. Alguns até se casam quando encontram alguém que faz com que tudo pareça mais fácil e bonito e assim continuam até o fim. Mas muitos também descobrem que aquela tampa não estava tão certinha na sua panela e voltam à busca. Uma busca incansável pela sua metade da laranja. Será que esse lance de alma gêmea existe mesmo ou é apenas um bom motivo pra vender livros?

Sim, me leva pra sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Aí, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz


(Beatriz, Chico Buarque de Holanda)


Penso que sim! Acredito que todos têm a chance de ser feliz e de encontrar a sua outra metade. Como bem disse Luciano de Crescenço: "Somos cada um de nós, anjos de uma só asa. E nós só podemos voar abraçando-nos uns aos outros".

Então o grande lance é não desistir, porque o amor é capaz de fazer maravilhas. Quando se ama não se precisa de muito para ser feliz, basta o amor e uma cabana. Talvez amar seja encontrar a fonte da eterna juventude, porque quando amamos nos transformamos. Não há colírio nesse mundo que consiga colocar o brilho em nossos olhos e bisturi que faça o milagre do rejuvenescimento como faz o amor.


Por Krisha às 22:35

terça-feira, abril 26, 2005


Lamento

De todos os sentimentos, o que mais nos causa tristeza é a ingratidão. Não acho que se deva fazer nada nessa vida com a intenção de ser retribuído mais tarde, mas não há como negar que a ingratidão nos entristece.

Antes da ingratidão vem o egoísmo e por mais que se faça, nada terá sido feito. Se você fez 999, não fez 1000 e por isso não foi perfeito.

Ontem descobri que por mais que tente ser "perfeito", jamais seremos. Por mais que se faça pelo próximo, infelizmente, não estaremos fazendo absolutamente nada. Lamentável descobrir que anos de convivência não são suficientes e são apagados com um simples bater de porta. Quem antes era seu amigo, agora inimigo parece ser?

Infelizmente, é muito mais fácil viver no escuro do que encarar o sol de frente. O valor que se tinha antes está agora apagado, borrado. Não desejo nada além de muita luz para que pessoas assim percebam o mal que estão causando a elas mesmas.


"Se o ingrato percebesse o fel da amargura que lhe invadirá, mais tarde o coração, não perpetuaria o delito da indiferença".

(Emmanuel)


Por Krisha às 09:41

segunda-feira, abril 25, 2005


Agradecimentos

Em primeiro lugar quero agradecer aos muitos votos de felicidade que recebi neste feriado prolongado. Obrigada amigos, não imaginam como fiquei feliz.

Em segundo lugar, quero agradecer também os e-mails de preocupação que recebi pelo meu sumiço desde o dia dezenove, data do meu último post. Estou bem, não estou deprimida, não estou triste, não estou sem inspiração... Muito pelo contrário! Estou ótima, feliz, inspiradíssima! Agradeço também os e-mail de parabéns e as mensagens no orkut.

Um agradecimento especial pelos bons momentos e pelo melhor aniversário mais que especial! Foi perfeito! Conseguiram finalmente me surpreender!

Nossa, quanto agradecimento! Parece até entrega do Oscar. Não é Oscar, mas é quase!

Ah! Uma observação: cheguei ao final do arco-íris e achei o pote de ouro. Ele existe e aconselho a todos que procurem o seu.

Deixo beijos no coração de todos e beijos especiais também! Uma ótima semana!


Por Krisha às 09:19

terça-feira, abril 19, 2005


Sensações

Sabe quando você era criança e acordava no dia seguinte ao seu aniversário e se lembrava do monte de presentes que recebeu? Lembra daquela sensação gostosa que percorre o corpo da gente, saindo do plexo solar, que é a sede do fogo no interior do corpo, para todo o resto contaminando o mundo ao seu redor? Pois é, estou assim.

Faltam 02 dias!


Por Krisha às 09:28

segunda-feira, abril 18, 2005


Beijo doce existe?

Hoje acordei com uma música que ouvia muito na minha infância e ela ficou na minha cabeça... Beijo doce existe? Acho que sim! As abelhas que o digam.

Beijinho Doce


Que beijinho doce

que ele tem

depois que beijei ele

nunca mais beijei ninguém


    Que beijinho doce

    foi ele quem trouxe

    de longe prá mim

    se me abraça apertado

    suspira dobrado

    que amor sem fim

Coração que manda

quando a gente ama

se estou junto dele

sem dar um beijinho

coração reclama



Não sei quem é o autor dessa letra, mas ela me lembra muito os tempo na fazenda, minha infância. Um dia eu conto.

Beijos, muitos beijos no coração de todos, beijos especiais e uma ótima semana. A minha será... a nossa será!

Faltam 3 dias p'ro fim do meu inferno astral e já estou sentindo as boas vibrações!


Por Krisha às 11:08

sexta-feira, abril 15, 2005


Facetas

Estou do lado de dentro de um prisma e conforme me movimento vejo a vida lá fora com outras cores. O prisma reflete a luz do sol em suas facetas e luzes multicoloridas tomam conta de todo lugar em que estou. Ora violetas, ora azuis, passando para o verde... Nesse momento estou calma. Mas logo passa para seu outro lado e se torna mais para o vermelho e laranja, me aquece o espírito e fico inquieta. Turbilhão de emoções, confusões.

O raio de luz me atravessa e quando me observo, sou o próprio prisma. Espalho cores por todos os cantos e viro um brinquedo em minhas próprias mãos. Magia que me faz ficar rodando, rodando, brincando com todas as cores. Não sei qual é a mais linda e se ela realmente é linda ou se não passa de pura ilusão e me tornarei branco, já que o branco e a reunião de todas as cores. E se eu começar a rodar mais rápido e as cores sumirem? Não gostaria de deixar de brincar com as cores, com a mudança delas. Ora azul, ora verdes, violetas.

Olho para o frente e vejo um lindo arco-íris. O que será que existe depois do arco-íris? Não consigo enxergar. Será que realmente encontramos tesouros fabulosos no final dele ou será que tudo não passa de quimera? Será que se seguir essa maravilhosa, mágica e perfeita junção de cores, encontrarei o meu tesouro? Ou será que o arco-íris aparece às vezes no céu, apenas para lembrar que coisas bonitas ainda existem, podem acontecer e só? E se depois desaparecerem? E se o sol secar as gotas minúsculas que formam essa beleza descomunal?

Seguirei em minhas confusões buscando as respostas, porque nunca ninguém conseguiu responder o que realmente existe lá. Quanto mais eu caminho, mais distante parece estar. Talvez seja melhor assim. Talvez por isso mesmo ninguém nunca respondeu. Talvez seja melhor apenas olhar e se deslumbrar.

Beijos no coração de todos, beijos, muitos beijos especiais e intermináveis. Tenham um lindo final de semana, tão lindo quanto foi, é, está sendo e será o meu arco-íris.


Por Krisha às 12:03

terça-feira, abril 12, 2005


Árdua Caminhada

Oásis

(Krisha)

Caminho sob sol escaldante
Nesse deserto sem fim
Minha pele arde
Meus olhos lacrimejam
Minha boca está seca
Querendo teus lábios
Não desisto porque sei
Que a frente encontrarei
Encontrarei o meu Oásis

O pó toma conta de tudo
Não consigo enxergar
Meus olhos estão embaçados
Misturados com poeira e lágrimas
Meu coração está apertado
Estou cansada de andar sem rumo
Sentindo a falta dos seus abraços
Mas não desisto porque sei
Que te encontrarei
Lá serei mais feliz
Mais feliz do que sou agora

Sabendo que você existe
Tenho forças pra seguir
Atravessar todas as dunas
Só pra te encontrar
Só pra matar minha sede
So pra me arder nos seu braços
Só pra que me conforte e me acalme
Só pra não mais chorar
Só pra não mais sentir sede
Só pra esquecer o que ficou pra trás.

How Can I Stop
(Rolling Stones)

"...'Cause how could I stop
If I start baby
How could I stop
If I start
Start with you

How could I stop
If I start, baby
How could I stop
If I start with you
...


Por Krisha às 07:53

sábado, abril 09, 2005


Observações

Como de costume, acordei cedo mesmo sendo sábado. Nosso corpo se acostuma ao ritmo diário e num dia como o de hoje, onde poderia ficar de preguiça na cama, não consigo! Peguei uma xícara de café e me sentei próxima à janela e me coloquei a observar a vida lá fora.

Vejo uma jovem, que apesar do calor que já faz a essa hora da manhã, usava uma jaqueta jeans e caminhava com uma certa dificuldade. Na mão direita trazia uma lata de cerveja e presumi que esse fosse o motivo do seu pouco equilíbrio em cima da sandália de salto vermelha que usava. De repente solta um grito:

- Louro, tá todo mundo na delegacia e eu estou aqui! Consegui sair. Diz isso, solta uma gargalhada e continua - Foram desacatar a autoridade... deu nisso! E do mesmo modo que surgiu desapareceu do meu campo de visão.

No prédio em frente a indiscrição da proximidade com que os prédios são construídos hoje em dia, me permite ver uma outra mulher que embala seu filho, enquanto se dirige com freqüência a janela olhando em direção a rua com um ar de preocupação em seus olhos. Por quem será que ela aguardava preocupada?

Essa hora a vida matutina começa a tomar seu ritmo. Os sons que escuto são das portas dos estabelecimentos se abrindo. Garrafas de cerveja batendo umas nas outras, pois alguém organiza um engradado. O "moço do gás" descarregando os botijões e arrastando-os até o restaurante. O porteiro do meu prédio em sua animação habitual começa a assobiar a mesma "musiquinha" de sempre. O aroma que me chega é de pão fresquinho que acabou de sair do forno, misturado com o cheiro da manhã. Aos poucos as coisas vão ganhando aceleração.

Nesse instante, descubro que não sou a única a fazer observações da vida que começa a se desenrolar logo abaixo. Descubro que uma outra moradora também observa tudo aquilo e me observa. Está parada bem a minha frente me encarando como se estivesse com as mesmas interrogações que eu em sua cabeça, acrescida de "o que essa mulher tanto olha?". Ao primeiro ruído, ágil, gira a cabeça em direção ao som e se coloca a observar, em seguida volta a me encarar. Parece me dizer que o movimento noturno não lhe trazia mais novidades suficientes e por isso estava ali àquela hora da manhã. Talvez procurasse graça nela, e assim permaneceu e permanece até este exato momento.






Por Krisha às 10:30

terça-feira, abril 05, 2005


Quem me roubou o tempo?




Pronto, a brincadeira acabou! Preciso voltar a deixar um post aqui. Estou tentando, juro, com muita força escrever algo que lhes distraia, mas eu mesma ando tão distraída que nada me vem à cabeça.

Neste ano de blog redescobri o prazer de escrever, mas descobri também que a arte de escrever é por vezes complicada e escrever todos os dias, impossível. Às vezes parece uma meada de idéias embaraçadas, mas que quando você pega a ponta e sai puxando, logo se desembaraça e você sai tricotando e até que consegue coisas boas no final. Em outras, por mais que você puxe pra lá, puxe pra cá, elas não se desembaraçam e a criação é adiada. Ando assim.

Desde que me mudei para cá, descobri que o meu tempo encurtou. Descobri que não tenho mais o tempo que tinha antes disponível pra mim. Passei a fazer coisas que não fazia e meu tempo ficou menor. Por mais que tente trapacear, a areia insiste em vazar pelo estreito espaço da ampulheta. Têm dias que parece que o me roubaram grãos dessa areia. Que como em nossas mãos ela escapou da ampulheta para fazer chacota de mim. Parece estar atrás de um muro feito criança levada a rir pelas minhas costas.

Engraçado como depois de uma certa idade, o tempo tem outras faces. Até os seus dezoito ele se arrasta como uma jibóia que acabou de comer um boi. Estamos doidos para chegar aos dezoito e não conseguimos nunca. Parece que estamos numa linha que se estica como elástico, retardando nossa chegada. Quando chegamos lá e pensamos que poderemos finalmente curtir os nossos tão sonhados dezoito anos, pegamos carona nas costas de um Pegasus, que além de ter a força de um cavalo, ainda voa. Ai, acabou!

Além da falta de tempo, faltam-me idéias. Gostaria de saber quem foi que escondeu a minha cesta de idéias? Será que o tempo curto?

Queria muito dizer tudo que anda acontecendo, as novidades, mas não está dando. Juro que um dia subo no banquinho que tenho aqui e grito para o tempo voltar e trazer minha cestinha, que é onde estão guardadas todas as coisas boas que gostaria de gritar, de volta.

Pronto, a brincadeira acabou, tirei o pó que tomava conta do lugar, abri as janelas para o ar entrar, mas preciso ir. O dever me chama. Até quem sabe... Assim que o Pegasus pousar para se alimentar ou beber água eu volto.

Considerem-se beijados em seus corações e abraçados com a força de um elefante. Morro de saudades! Beijos especiais tenho que deixar e deixo também um beijinho em minha lindinha e querida Bárbara pela Primeira Comunhão no domingo. Mais uma missão cumprida por mim, e principalmente por ela. Foram três longos anos "acordando" cedo aos sábados para que pudesse ter uma orientação religiosa. Babi, um beijão.





Por Krisha às 08:05

sexta-feira, abril 01, 2005


Adeus!




Era uma vez um bloguinho que eu amava muito, cheio de pessoas lindas e que eu também amava muito...

Final da história? Fim.


Por Krisha às 09:31

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